Publicado em: 23/09/2019 14:14:48
Compartilhamos o artigo Pescadores, hidroelétricas e novos ordenamentos territoriais dos rios amazônicos, publicado na revista Terr@ Plural pelos pesquisadores Luís Augusto Pereira Lima (PPGG/UNIR) e Ricardo Gilson Costa Silva (UNIR).
RESUMO:
Resumo: As hidroelétricas representam um dos maiores desafios às comunidades tradicionais ribeirinhas, principalmente quando essas barragens produzem um novo ordenamento territorial dos rios amazônicos. O texto analisa três situações que envolvem pescadores artesanais e a construção, planejamento e operação de hidroelétricas na Amazônia, localizadas nas cidades de Porto Velho (Rondônia), Tucuruí (Pará) e Caracaraí (Roraima). A metodologia qualitativa ateve-se a trabalhos de campo, consulta a referenciais teóricos e sistematizações referentes às problemáticas vivenciadas pelas comunidades de pescadores. Conclui-se que o ordenamento dos rios amazônicos busca impor uma invisibilidade programada aos pescadores e suas comunidades, desconstruindo territórios de vivências culturais para afirmar territórios de mercantilização do capital hidroelétrico. As hidroelétricas continuam a se instalar, mapeando as potencialidades energéticas em territórios tradicionais/culturais definidos nos zoneamentos da Amazônia. A segurança outrora garantida na lei acerca dos territórios das comunidades tradicionais passa agora por uma revisão das áreas protegidas, apontando uma agenda de conflitos socioterritoriais Amazônia brasileira.
Palavras-chave: Amazônia, Desterritorialização, Comunidades tradicionais.
Referência:
LIMA; L. A. P; COSTA SILVA, R. G. Pescadores, hidroelétricas e novos ordenamentos territoriais dos rios amazônicos. Terr@Plural, Ponta Grossa, v.13, n.2, p. 361-374, maio./ago. 2019.
Link: https://www.revistas2.uepg.br/index.php/tp/article/view/10876/artigo%205
Fonte: GTGA/UNIR